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Harmonização facial cresce no Brasil e acende alerta sobre segurança e limites

  • Foto do escritor: Ana Paula Mendes
    Ana Paula Mendes
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

O Brasil segue entre os países que mais realizam procedimentos estéticos não cirúrgicos, como toxina botulínica e preenchimentos faciais, impulsionando a popularização da chamada harmonização facial. Segundo dados da ISAPS, somente em 2023 foram mais de 14 milhões de intervenções minimamente invasivas, um crescimento que acompanha a busca por resultados rápidos e pouco downtime.

Ao mesmo tempo em que os procedimentos entregam efeitos visíveis, como contornos mais definidos, simetria facial e rejuvenescimento, especialistas reforçam que a expansão acelerada trouxe um aumento no número de complicações. Entre os riscos mais comuns estão necrose, infecções, assimetria e até perda de visão, principalmente quando realizados por profissionais não habilitados. “O maior perigo não está no produto, mas em quem aplica e como aplica. Anatomia não é opinião; é conhecimento técnico”, afirma a dermatologista Milena Direito.

Para a médica, o problema não é a harmonização em si, mas o uso inadequado. “O resultado bonito existe, é possível e seguro quando há indicação correta. O que não pode é transformar um procedimento médico em algo banalizado, como se fosse comprar um cosmético”, destaca. Milena reforça que cada rosto possui limites próprios e que nem sempre o que funciona para um influenciador funciona para outra pessoa.

Diante desse cenário, a recomendação dos especialistas é clara: pesquisar a formação do profissional, verificar registros em conselhos, exigir produtos regulamentados e entender a indicação real para cada intervenção. A harmonização facial pode oferecer benefícios estéticos relevantes, mas somente quando guiada por segurança, ética e responsabilidade médica.

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