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Saúde feminina: o corpo da mulher em constante transformação

  • Foto do escritor: Ana Paula Mendes
    Ana Paula Mendes
  • 29 de out.
  • 2 min de leitura

O corpo feminino passa por transformações profundas ao longo da vida, da puberdade à menopausa, e compreender essas mudanças é essencial para garantir qualidade de vida e bem-estar. Cada fase traz desafios únicos, que vão muito além das questões hormonais. “A mulher precisa entender que o corpo muda o tempo todo, e essas mudanças não são um problema. São ciclos naturais que precisam ser acolhidos, não combatidos”, explica a ginecologista e especialista em saúde feminina Dra. Maria Carolina Dalboni.

A puberdade marca o despertar do corpo feminino, mas ainda é cercada de silêncios e desinformação. Menstruação e sexualidade continuam sendo temas evitados em muitas famílias, o que reflete na relação das adolescentes com o próprio corpo. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 4 em cada 10 mulheres realizam consultas ginecológicas anuais, e um levantamento do Datafolha mostra que 60% delas ainda sentem vergonha de conversar com o médico sobre prazer ou libido. “A informação protege. Quando a menina aprende a conhecer o próprio corpo desde cedo, ela cresce com menos culpa e mais consciência”, afirma a médica.

Na vida adulta, o equilíbrio entre corpo, mente e rotina se torna um dos maiores desafios. O auge da fertilidade coincide com o período de maior carga emocional e profissional. Estresse, privação de sono e uso inadequado de anticoncepcionais estão entre os fatores que mais interferem no equilíbrio hormonal. “A mulher moderna vive sobrecarregada. O corpo dá sinais, mas nem sempre ela se permite ouvir”, alerta a ginecologista.

Já no climatério e na menopausa, o corpo feminino passa por uma nova transformação. A queda hormonal pode afetar sono, humor, libido e metabolismo, mas, segundo a Dra. Dalboni, essa fase deve ser encarada como um novo começo, não como um fim. “A menopausa não é uma sentença, é um recomeço. Com acompanhamento médico e ajustes no estilo de vida, é possível viver essa fase com vitalidade, energia e autoestima.”

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